quinta-feira, 10 de julho de 2014

HAT YAI – Sul da Tailândia

 

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Família,

Tomamos o trem em Bangcoc com destino a Hat Yai no sul da Tailândia dividindo o trajeto de 1.475 km para Kuala Lumpur em dois tempos.

Deixamos Bangcoc as 15: 00 h e chegamos a Hat Yai as 07: 00 h da manha. Foram 942 km em 16 horas de viagem.

Houve varias paradas em diferentes estações e a cada uma passavam vendedores de comida com uma voz, desculpem, irritante vendendo alguma coisa. Quando não era a funcionária do  próprio serviço de trem passando varias vezes e insistindo. Quando chegou minha hora de comer fiz o meu pedido, paguei e não dei gorjeta. Ela insistiu, eu respondi que não tinha e o Celso pagou. Ele deu um valor maior do que o esperado porque ela não pediu mais até o final da viagem. Tratou a madame na palma da mão o tempo todo.

 

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Este trem era leito mas não tinha a cabine fechada. Na hora de dormir cada um fecha a sua cortina a hora que quer. Eles arrumam a cama. Pela manha nem abri a minha. A funcionária passava oferecendo comida, café e oferecia para o Celso, Rafaela e demais que já estavam levantados. E ela perguntava se a madame ainda estava dormindo. Depois que ela saia eu respondia para os dois, madame esta acordada , sim, mas não quer papo.

Desembarcamos em Hat Yai com nossas mochilas e passamos num hotel para deixá-las. As vezes pagamos um quarto para não andar com elas. Como pedimos para alugar um carro não cobraram para guardá-las. Desta vez foi um táxi com motorista por 5:00horas pelo qual pagamos 60 dólares. É uma parada estratégica e Rafaela queria conhecer mais uma praia. Gostq duma praia a menina.

 

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Hat Yai tem 200 mil habitantes e a área metropolitana 1 milhão. É uma cidade acanhada. Nos dirigimos para Song Khla, onde na praia Samila, ao percorrer a orla Celso e Rafaela encontraram um casal de brasileiros, amigos do nosso sobrinho Diego, Marcelo Ney Azevedo e  Andreia Azevedo.                   Eles trabalharam juntos na Haliburton, empresa prestadora de serviços para empresas petrolíferas.       É sempre uma emoção encontrar algum conterrâneo tao longe de casa.

 

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Ha uma sequencia de restaurantes com os peixes inteiros expostos com gelo, uma estrutura de mercado flutuante, outra de feira, algumas pessoas na praia. Muçulmanos, inclusive. Com roupa, claro. A medida que nos aproximamos da Malásia o numero deles aumenta.

A  área de areia onde o povo toma sol é gramada e ha arvores. Esperta a turma. No passeio ha duas estatuas uma com um rato, gato e cão e outra de  sereia cada uma com sua estoria. Também havia cavalos circulando na área.

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Havíamos marcado hora com o motorista para nos encontrar para ver a Colina Tang Kuan onde ha um pequeno templo budista, tumulo do imperador e um enorme sino feito de arame vazado onde se coloca pequenos sinos como doação. Havia um cartaz  informando que, quando o grande estivesse cheio, os pequenos seriam derretidos para fazer um grande. Mas sobretudo, a colina oferecia uma boa vista da cidade de Song Khla.

Para atingir o seu ponto mais alto subimos uma escada e depois tomamos um funicular (elevador inclinado sobre trilhos de ferro). A montanha separa o Golfo da Tailândia do lago Song Khla.

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Hora de encontrar o motorista pra ver mais um Buda inclinado, um templo e uma turma de monges.

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Hora de encontrar nosso motorista novamente e voltar para Hat Yai para almoçar, pegar mochilas e voltar para a estacão de trem para mais um trecho ate Kuala Lumpur.

 

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O almoço foi bastante interessante. Fogão elétrico na mesa e o  cliente vai colocando na panela que já esta com água temperada os alimentos que vai comer. Saudável e exótico. Cogumelos branco e preto, algas brancas e pretas, mini milhos, cenoura, repolho chines, folhas verdes estreitas e compridas que não soube identificar, dumpling de camarão, carne de pato e porco, tofu, massa transparente de arroz muito fininha. Tudo isso, mais três refrigerantes por 25 dólares. Bom demais. Celso não pode beber uma cerveja por causa do estado de sitio que só permitia a venda de bebida ate as 14:00 horas.

As 16:00h pegamos mais um trem para Kuala Lumpur, Malásia. Dessa vez era uma empresa da Malásia e tudo era muito discreto.  Não teve ninguém entrando para vender e o serviço de trem passou sem se anunciar e quem quis comprou alguma coisa. O percurso tomou 14 horas incluindo o tempo na aduana para deixarmos registradas nossas impressões digitais, termos nossas bagagens inspecionadas e preencher formulários para a imigração. Na estacão estava escrito que havia uma multa equivalente a 10 mil dólares para quem fumasse naquela área. Também ha pena de morte para porte de drogas, então todo cuidado é pouco. Eu e Rafaela vimos duas mochilas no chão e nos afastamos delas para não entrar de gaiato. O trem retornou a plataforma  e nos retomamos nossos assentos e a viagem continuou com destino a Kuala Lumpur, Malásia.

Desembarcamos em Kuala Lumpur as 6:00 horas da manha e nos dirigimos rumo ao hotel previamente reservado. Hora de acomodar as coisas e planejar os proximos dias.

Abraço,

Cida e Celso.

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