Viajamos de Ho Chi Minh a Nha Trang de trem. São trens velhos porém confortáveis com duas opções: Poltronas reclináveis (semelhantes as de avião com um pouco mais de espaço para as pernas) e cabines para quatro pessoas. Nos acompanharam na viagem mãe e filho vietnamita, ele falava um pouco inglês mas com muita vontade de apreender.
Saímos as 20:00 horas e chegamos as 5:00h da manha. Só assim para eu levantar as 05:00h da manha. Clareou as 5:30h e as 6:00h começou a movimentação dos habitantes locais. Motos, pais deixando filhos nas escolas, bons restaurantes bem arborizados e nos lá conferindo tudo. Uma dava comida na boca do filho na porta da escola. É uma vida corrida. Eles tem quatro feriados ao ano. 15 de maio é dia da Independência vietnamita (da França) mas houve aula e todos trabalharam.
Passamos numa igreja onde havia um grupo de pessoas rezando do lado de fora e já nos encostamos.
Passamos por uma padaria e eu entrei para dar uma olhada quando me deparei com estudantes comprando pão, bolo e comendo as seis horas da manha. E dessa forma fomos acompanhando o dia a dia deles.
Nhá Trang tem 500 mil habitantes. Chegamos pela parte mais apresentavel da cidade com ruas largas, mais urbana. Em seguida fomos para a beira-mar. Muito bonita, com calçadão, bem arborizado e construções de bom nível. Já sabíamos que se tratava de um balneário, que viviam do turismo. Os russos sao os freqüentadores mais assíduos. As informacoes turisticas eram oferecidas na lingua local, em russo e em ingles.;
Vimos as atrações anunciadas que não eram muitas:
a Torre Tram Hurong (Agarwood) que é um ícone da cidade e tem a forma de uma flor de Lótus;
o prédio do Centro de Política e Eventos Culturais "Khaunh Hoa";
Pó Nagar que é um templo dos Champa do século VIII a XIII sendo que cada torre é uma capela. Esse templo é de tijolo vermelho. Para entrar nele se deve tirar o calçado.
O skyline da cidade que é cercado por montanhas nos três lados e por uma ilha no quarto, a qual protege a cidade de tufões tem e alguns poucos prédios;
vimos no mar uns barcos redondos tecidos em bambu e impermeabilizados. Foram esses os barcos usados no show a que assistimos mas que não sabíamos do que se tratava e descrevi como uma peneira para colher arroz porém mais funda.
Por sinal os paus que mencionei também eram bambu. Há muitos barcos na cidade pois vivem da pesca. Há abundância de peixes e outros frutos do mar.
Esgotados os pontos turísticos indicados convidei o Celso para procurarmos outros ares. Achei tudo perfeito demais para se resumir aquilo e saímos caminhando. A cidade antiga onde o povo vive é muito diferente. Ruas estreitas, sujas, as calçadas ocupadas pela atividade comercial. O que é anunciado é o balneário e áreas nobres para o turismo.
A comida é boa, o povo hospitaleiro e o preço melhor ainda.
O povo Champa viveu nessa região e Seus descendentes ainda hoje vendem artesanatos produzidos por eles.
O numero de motos é menor do que em Saigon mas ha bom numero delas.
O país tem duas estações, a seca e a molhada.Estamos na molhada e já tivemos dois dias de aguaceiro no final da tarde.
See you later,
Cida
Muito bom este relato. Beijão
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