quarta-feira, 13 de agosto de 2014

RUMO A FLORIDA

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Amigos,

Regularizada a Jamboree e recuperados da longa travessia da Oceania para o Continente Americano, traçamos o plano de chegar a Florida. Já havíamos visitado demoradamente em 2012 Texas, Louisiana, Mississípi e Alabama.

Ao deixar o Texas encontramos um Centro de Informação Turística. Paramos para pegar informação dos destinos seguintes. Gente, vocês não podem imaginar a raiva, a inveja que eu senti dessa gente. Havia cinco painéis repletos de folders para você pegar o que quiser, quanto quiser, sem pagar um único tostão. No Brasil não temos centros de informação turística, não temos informação sobre a historia local e muito pouco sobre o país. Esse material seria muito útil nas nossas escolas, bibliotecas, seria um estimulo a leitura e a buscar novos horizontes. Seriamos tao diferentes. Não desejo para o Brasil enormes e luxuosos aeroportos, que com todo o respeito, os considero supérfluos, mas clamo por mais acesso à informação nas comunidades, infraestrutura e transporte de qualidade, politicas de habitação e educação. Precisei de um tempo para me acalmar.

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Dirigimos quase mil quilômetros com poucas paradas. Apreciando as paisagens e buscando informações sobre elas.

Em Houston já ha bom numero de diques mas a medida que nos aproximávamos da Louisiana a quantidade de mangues aumentava e o de diques e pontes também. São imensos, quilométricos e as pontes altíssimas. A Louisiana eh o Bayou State. Bayou eh uma passagem, uma rota de água que deságua em um rio ou lago, aqui deságua no Rio Mississípi. Ao todo New Orleans tem 500km de diques. Dai as plantações de cana-de-açúcar, algodão, arroz, pecan e a presença dos aligators, os parentes dos crocodilos. Eles tem uma fauna muito rica. São grandes produtores de camarão e lagostim. Os dois principais recursos são petróleo e camarão.

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A Louisiana eh habitada por cajuns  e creolos. Os primeiros descendentes de franceses e os segundos são os nascidos na colonia, franceses ou espanhóis com negros.

Fizemos uma breve parada em Baton Rouge, a capital, que tem  230 mil e seguimos viagem. Já descrita na viagem anterior.

O capitol Estadual da Louisiana chama a atenção. Ele eh de 1932 e tem 34 andares. Eh uma torre quadrada e cortada formando um octógono no vigésimo segundo andar onde quatro figuras aladas guardam as esquinas representando a lei, a ciência, filosofia e arte.

Rodamos mais um pouco e passamos em New Orleans que tem 480 mil habitantes.

A moderna, luxuosa e contemporânea New Orleans convive com o velho French Quartier com suas sacadas de ferro forjado que também servem de marquise. Eh uma cidade turística, sempre cheia a qualquer época do ano.

Promovem muitos festivais. Conhecida pelo blue e jazz ainda conta com o cajun e zydeco.

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Em New Orleans ha muita oferta de frutos do mar nos cardápios. São grandes produtores de camarão e lagostim. Sambem encontrei o nosso siri azul, o blue crab. Não resistimos a uma jambalaia. Comida cajun composta de arroz, camarão, galinha e vegetais.

Passamos pela pequena cidade de Gretna que faz parte da área metropolitana de New Orleans, na Paroquia de Jefferson, onde  encontramos o Monumento Jefferson, um portal dedicado aos soldados de todas as guerras. Rente a ele passa a linha de trem e ha um dique com comportas as margens do Rio Mississípi. Ainda ha um anfiteatro a céu aberto e um terminal de ferro boat.

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O Rio Atchalaya eh usado para controlar as enchentes do Rio Vermelho e Mississípi.

Na viagem anterior uma das nossas malas foi aberta para inspeção e chegou ao Brasil sem os CDs de zydeco e cajun que havia comprado. Entramos em New Orleans para compra-los novamente. Consegui ate o de natal pois ha uma loja de papai-noel que funciona o ano todo. Revimos rapidamente a cidade e seguimos adiante passando pelo estado do  Mississípi sem encontrar nenhuma cidade. Só mangue, pontes e o Rio Perola.

A igreja do periodo colonial da um toque especial na cidade.

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Entramos no estado do Alabama e passamos pela cidade em Mobile (2OO mil habitantes) onde atravessamos um túnel debaixo d'água na Mobile Bay, um inlet do Golfo do México. Foram dez quilômetros debaixo d'água. 

Mais mangues e pontes (5,6km) para finalmente entrarmos na Florida.

Abraco,

Cida & Celso

 

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