Depois do tour asiático, após matar a saudade da Carol, Mick, Sophia e Bela, acompanhamos Rafaela numa pequena incursão por Melbourne.
Melbourne fica no estado de Victória no sudeste da Austrália. É a capital do estado e foi a capital do país de 1901 a 1927 enquanto a nova capital era construída em Canberra, num enclave com New South Wales que cedeu o terreno.
Melbourne tem 4 milhões de habitantes e é a segunda maior cidade da Austrália.
A melhor alternativa para se iniciar uma visita a Melbourne é a Federation Square. É nossa segunda visita à cidade. Já passamos um Réveillon aqui que foi inesquecível. Assistimos a um show de Luz, Som e Água com um contexto narrado as margens do Yarra River.
Alem da Federation Square ser um dos principais pontos turísticos com seu design ousado, ha um Centro de Informações Turísticas moderníssimo, tanto na arquitetura do prédio quanto no atendimento e na oferta de souvenirs. Além disso é ponto de encontro pois aqui acontece shows e exposições.
No Centro de Informações Turísticas você to- mara conhecimento de que encontrara pelas ruas 'embaixadores da cidade’, identificados com uniformes,blazer vermelhos, que poderão auxiliá- los com informações complementares. Saberá ainda que há um Melbourne Visitor Shuttle, um ônibus que percorrera e fara uma parada nos 13 pontos turísticos eleitos, pagando apenas 5 dólares. Depois é só começar a aventura. Há também um bondinho turistico, gratis, que faz todas as paradas do centro da cidade informando as atrações.
Da Federation Square já se avista a Cathedral of St. Paul, uma igreja gótica anglicana, outro cartão postal da cidade.
Nos alugamos um carro em Canberra para irmos a Melbourne. No primeiro dia o deixamos no hotel e usamos o Tram como os povos de lingua inglesa chamam o VLT (veiculo leve sobre trilho) para ir ao centro saber dos acontecimentos atuais. Desembarcamos na Flinders Station que funciona num bonito prédio renascentista inaugurado em 1910.
Agendamos alguns programas e compramos ingressos. No segundo dia, definida nossa meta, voltamos a usar o carro.
O centro de Melbourne conserva prédios de época e é cosmopolita. A Rua Collins tem uma maior concentração deles.
The State Library of Victoria é a biblioteca central de Victória, localizada em Melbourne. É enorme e faz fronteira com as ruas Swanston, a La Trobe, a Russell, and a Little Lonsdale, Fica no centro norte do central business district. A biblioteca tem mais de 2 milhões de livros e 16 mil dados, inclusive
Outro prédio de epoca que chama a atenção é o Federal Coffe Palace com alta arquitetura vitoriana do Segundo Império (1880). Ele era destinado ao lazer das classes privilegiadas. Sua estrutura era composta de quartos de hotel, salão de baile, piscinas, salas de concerto. A palavra Grand, Royal ou Palace que acompanhava esses edifícios indicava que eram destinados à alta classe.
A palavra Coffe nesse contexto surgiu em reação ao Movimento Temperance que pregava a abstenção ao consumo de álcool nesse período.
Town Hall, a prefeitura, é o local dos eventos cívicos e culturais da cidade. Sao realizadas performances teatrais, casamentos, exibicoes, conferencias, concertos, cocktails parties e recepções de toda natureza. Os salões luxuosos permitiram a realização de incontáveis bailes de gala, festivais, celebra coes, comemora coes e festivais. Esta situado no CBD ( Centro Business Distrito)
O Queem Victoria Market, o mercado publico, é o coração e a alma de Melbourne.
É um espaço aberto embora coberto onde se encontra bons produtos nacionais e internacionais. De comida pronta a peixe, carnes, vegetais para preparar, frutas, artesanatos e semi-joias em pedras, vidro, madeira. Também ha roupas e calcados feitos em pele e tecido, couro. É um retrato das atividades de seu povo.
O Victoria Harbour localizado no encontro das ruas Collins e Bourke é mais um ponto de encontro dos cidadãos de Melbourne e que os turistas não deixam de visitar. Aninhado junto a água e perto da cidade é composto de bares, pubs, restaurantes, outlets e parques com churrasqueiras a gás para uso gratuito.
Essas churrasqueiras merecem um capitulo a parte. Em 2004 eu e Celso compramos uma campervan na Austrália e viajamos seis meses com ela. Em todas as cidades e localidades por menor que seja ha uma parada com WC, mesas de madeira com bancos e uma churrasqueira a gás. A chapa tem um formato quadrado e é de alumínio onde se pode fazer um stir fry (legumes mexidos rapidamente com óleo acrescidos de carnes, galinha). Ou simplesmente assar salsichas, linguicas, hamburguês, carnes. O australiano adora a vida ao ar livre. É uma estrutura de turismo interno e como sempre procuramos nos inserir no contexto local também desfrutamos dela.
Outro habito do australiano é que ele já começa o dia tomando o cafe da manha fora. Sozinho ou em grupo, nas praças, cafés ou restaurantes que já tem um menu especial para o breakfast.
O Shrine Remembrance ou Santuário da Lembranca surgiu da necessidade de um tumulo comunitário apos as grandes perdas de vidas na Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Os soldados foram enterrados no exterior, longe de sua cidade e família. O estado providenciou o lugar para onde eles poderiam ser trazidos, ou quando não, pelo menos serem honrados e terem preservadas suas memorias bem como para suas famílias que ficaram em casa e enfrentaram com coragem todo o infortúnio. O santuário fala das qualidade humanas: Amor, Paz, Coragem, Integridade, Forca, Fe, Honra e Solidadriedade. Valores reconhecidos neles pela comunidade por terem lutado bravamente pelo seu país.
Os australianos tem participado de muitas guerras ao lado do Reino Unido e Estados Unidos. Já há questionamentos se não é hora de parar de sacrificar tantas vidas.
Melbourne é a capital da cultura da Austrália. Realiza vários festivais de filme, arte, literatura, corais e conta com galerias de arte, opera, orquestras. Possui oito teatros e traz grandes performances. Dessa vez assistimos 'Wicked' uma releitura do Magico de OZ no Regent Theater. O teatro é mais um prédio de época com rica arquitetura.
Docklands, a antiga Docas, em desuso desde 1990, com a queda das pesadas infraestruturas de estradas de ferro, foi totalmente revitalizada. Esta ultra-moderna e fervilha com bares, restaurantes, roda gigante, estadio de esportes e nova estacão de trem. Construíram calcadões rente ao mar and boulevards. Hoje a área tornou-se a maior atracão turística da cidade com 20 milhões de visitas ao ano.
Aqui ha uma enorme roda gigante para apreciar a vista da cidade. Hoje nenhuma grande metrópole abre mão dela e em Melbourne não é diferente. La esta ela se destacando e nos convidando para a grande aventura.
O Etihad Stadium é usado para football, cricket e hugby. Também é palco para shows de grandes nomes da musica nacional e internacional.
Ha varias pontes na cidade. O destaque vai para a Webb Bridge no Yarra River na Docklands. É uma ponte para pedestre. Exótica. Ha vários serviços de passeios de barcos para ver a cidade da água.
Na Santa Kilda encontramos as oficinas de arte com seus artesãos a postos.
coloridas que são propriedade privada.
Já havia encontrado em outras partes do
mundo.
Passando pela Sydney Road de carro observamos ser especializada em vestidos de noiva e festas. Não resistimos. Estacionamos e fomos conferir. De quebra encontramos uma casa especializada em comida com produtos importados 'Mediterranean Whole Salers'. Predominantemente italiana mas havia bacalhau, tâmaras. É venda por atacado mas entramos e compramos. Chegaram vários ônibus para se abastecer na hora que entramos.
The Royal Exhibition Building and Carlton Gardens são manifestacoes sobreviventes do movimento de feiras Internacionais que surgiu no final do seculo XIX e incio do sec. XX. É fantástico. O de Paris e Madri também são belíssimos.
O edifício foi construído como um Grande Salão para a Feira de Exposição Internacional de Melbourne de 1880 e posteriormente foi usado para a Exposição do centenário de Melbourne em 1888. Esses dois eventos ajudaram a introduzir o mundo na industria e tecnologia australiana.
O lugar compreende três áreas de terra: duas áreas abertas para recreação, o Jardim Carlton Norte e Sul e uma para o Royal Exhibition edifício localizados na Reserva da Feira que ocupa 26 hectares e é circundado por quatro ruas da cidade. E, recentemente, construíram um museu. O edifício de exposição foi construído em forma de cruz e é composto de um domo, grandes portas de entrada, plataformas de exposição, torres e fanlights windows. A arquitetura é neo-clássica. Os jardins com caminhos formados pelo alinhamento das arvores e adornados com fontes e lagos. São lindos. O conjunto é admirável. As fotos ficam lindas.
O Melbourne Museum é um edifício pós-modernista, formado por uma grade que entrelaça metal formando uma irregular escultural composição de momentos abstratos coloridos. É um edifício do povo. Ele é composto de forma a permitir a importância de cada componente do edifico, o histórico, o cultural e o social sem hierarquia. O edifico pode ser visto como um edifício único ou como uma rede de individuais edifícios, integrados a paisagem do Carlton Gardens. O novo museu é alinhado com o eixo central do Royal Exhibition Building em estilo neo-clássico.
Crown Entertainment Complex, Com 500.000 metros quadrados de espaço muito bem decorados que abrangem cinco andares e dois quarteirões da cidade, oferece uma gama excepcional de inspiração e escolhas. Shopping de primeira classe, alguns dos restaurantes mais finos e cosmopolitas de Melbourne, acomodações luxuosas, zonas de jogo dinâmico e empolgante entretenimento – cinemas, boates, salas de música – são apenas pontos de partida. Em ocasiões especiais, chaminés alinhadas ao longo da calçada disparam rajadas de chamas ao ar, dando ao cassino uma aparência ainda mais incrível.
Eureka Tower: Ao contrário do que muitos pensam, o maior prédio da Austrália não está em Sidney, mas sim em Melbourne. Com 88 andares, o Eureka Tower proporciona uma vista sensacional de toda cidade. Uma opção mais radical é o The Edge, um cubo de vidro suspenso a 3 metros do edifício e a quase 300 metros do chão.
Jardim Botânico e Kings Domain, dois jardins, ambos criados em 1852, num local onde havia um pântano, formam o pulmão verde de Melbourne. O Jardim Botânico abriga uma das mais belas coleções de plantas do mundo e possui um admirado projeto paisagístico. O Kings Domain tem um forte caráter civil com monumentos, estátuas, espaços culturais e a residência do governador do estado de Victoria.
Finalizamos nossa estadia em Melbourne com a visita a Philipe Island a 90 minutos de carro de Melbourne. Vive na ilha 10 mil habitantes mas ela é popular por ser o lar da mundialmente famosa Parada dos Pinguins (16 mil pares). Ela também tem uma reserva de koalas e a maior colonia de focas da Austrália (25 mil) sendo que nascem 6 mil filhotes a cada ano. Também é habitat para milhares de aves.
Nos fomos especialmente para assistir a Parada dos Pinguins ao cair da tarde. Eles saem da água em grupos e vão se dirigindo para as dunas que são cobertas de gramas e arvores baixas. Pagamos ingresso pois há uma grande estrutura de trabalho e proteção. A parada foi monitorada por profissionais e após o termino há uma loja com grande variedade de souvenirs. Valeu a experiencia. Não conhecia pinguin ao vivo. Comprei um livro sobre pinguins para a Sophia.
Um abraço
Cida & Celso
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